vento de vida

A minha atenção sobre o que me rodeia é incipiente como tudo em mim. Por exemplo, não saber, desde 2003, onde está o gelo, no filme de Tom Barman, Any Way The Wind Blows, foi, até hoje, só mais uma coisa a que chego tarde - contrariando o princípio da minha história e confirmando o fim da minha história na relação com o mundo.

Vi o filme, por causa dela (http://silencio.weblog.com.pt), através da edição portuguesa em DVD, e gostei da urbanidade das personagens, do sorriso ausente na felicidade das pessoas, da tristeza de deixar de amar, da alegria dos momentos pequenos, do reencontro com uma ideia de vento que ocupa uma vida... sem significado conhecido pela maioria dos que vivem e se sentem realmente felizes.

Tal como Tom Barman não tem nada contra o cinema comercial, eu também não tenho nada contra as pessoas felizes.

O gelo está no balde!